Há uma semana, José de Jesus fraturou a mão e ainda continua sem cirurgia (foto Ney Silva)
A greve dos 17 médicos anestesistas, que se estende há mais de um mês, continua causando transtornos na vida das pessoas que dependem do serviço para fazer cirurgias. É o caso do auxiliar de serviços gerais José de Jesus Bacelar, morador do distrito de Maria Quitéria. Na última quinta-feira (7), ele caiu de uma carroça, e fraturou a mão do braço esquerdo.
Sem ter condições financeiras para pagar uma cirurgia particular, o paciente diz que procurou todos os hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS, e, até o final da manhã de ontem (12), não havia conseguido, ainda, fazer o procedimento. Com fortes dores no braço e com dificuldade para dormir, José tenta uma audiência no Ministério Público para resolver a situação.
Os anestesistas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam um complemento pelos plantões. Os médicos afirmam que os valores repassados pelo SUS são insuficientes. O prefeito Tarcizio Pimenta já decidiu e determinou que o pagamento complementar não tem amparo legal e que outras categorias de profissionais de medicina também irão reivindicar esse complemento.
Williany Brito com informações de Ney Silva