Procon ameaça multar bancos que descumprirem Lei dos 15 Minutos

A partir desta segunda-feira (12), caso as agências descumpram a Lei dos 15 Minutos, serão multadas no valor de 10 mil reais.

Esteve na reunião representantes da Comdecon e de todas as unidades bancárias do município (Foto: Secom)

 

Devido as denúncias feitas por clientes de algumas agências bancárias de Feira de Santana, pelo não cumprimento da Lei dos 15 Minutos, foi realizada na manhã desta quarta-feira (7) uma reunião com representantes da Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor (Comdecon) e de todas as unidades bancárias instaladas no município. O encontro, que teve como objetivo buscar soluções no sentido de ajustar o tempo de atendimento conforme a lei, aconteceu na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

De acordo com o diretor do Procon, Kelton Arapiraca, a cidade cresceu “assustadoramente” e junto com ela o  número de clientes e usuários de todas as camadas sociais. “Os bancos não acompanharam essa evolução, apesar dos investimentos, ampliações de unidades, aumentado o número de caixas e da rede de auto-atendimento ao longo dos anos”, afirmou o diretor.

O diretor afirmou que os bancos precisam se adequar à Lei. “A Lei tem que ser cumprida e, para isso, os bancos vão ter que se ajustar”, avisa.  Ele salienta que a recomendação é do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado da Bahia. “A pressão social é grande e os bancos têm que ter o comprometimento em prol do consumidor”, completa Kelton.

O prazo estipulado para a melhora no atendimento é de 30 dias. Mas, a partir desta segunda-feira (12), caso as agências descumpram a Lei dos 15 Minutos, serão multadas no valor de 10 mil reais. “Demonstrar a força do trabalho do Procon é nosso objetivo. Temos que fiscalizar para melhorar a situação das pessoas”, salienta.

Algumas pessoas chegaram a denunciar bancos que negaram atendimento àqueles que não eram clientes da agência. “Se for investigado e provado que houve realmente o fato, vamos tomar providencias, pois vira caso de descriminação”, finaliza Kelton.
 

Williany Brito com informações do repórter Ed Santos

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