Plano de saúde dificulta atendimento a gestante de 16 anos

Prestes a dar a luz a um bebê, aos sete meses de gestação, a adolescente esteve há 48 horas tentando internamento em hospitais da cidade.

Prestes a dar a luz a um bebê, aos sete meses de gestação, a adolescente Aline Ribeiro de Lima, 16 anos, que esteve há 48 horas tentando internamento em hospitais da cidade, conseguiu na tarde de hoje (06), atendimento no Hospital Emec. Inicialmente plano não autorizou  o hospital  a realizar o atendimento alegando que se tratava de uma paciente  menor de idade. De acordo com a plano, apenas gestantes com idade a partir de 21 anos podem ser atendidas.

Benedito João de Fritas Gonçalves (Foto: Ney Silva/Acorda Cidade)

O bancário aposentado, Benedito João de Fritas Gonçalves, que tem a guarda de Aline Ribeiro, disse que  ela vinha sofrendo bastante nestes últimos dias. Do Emec, ela  foi encaminha para dois hospitais públicos, o Hospital Inácia Pinto dos Santos – Hospital da Mulher- e em seguida para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas nenhum deles puderam realizar o atendimento por não possuírem leito disponível na UTI neo-natal.

Não sabendo mais a qual hospital recorrer, a  família da gestante esteve no programa Acorda Cidade denunciando o fato. A direção do programa por sua vez  a encaminhou  para a Defensoria Pública, onde o defensor Pedro Bahia garantiu que entrará com uma ação na justiça na manhã desta quarta-feira (07)  para que o plano cubra as despesas, que inicialmente, será feita pela família. Segundo o defensor não foi possível entrar com a ação de forma imediata porque a família não estava com o contrato do plano, que deve constar ou não o atendimento obstétrico.  Aline Ribeiro retornou ao hospital Emec, sob orientação do defensor e já foi internada.

Andréa Trindade com informações do repórter Ney Silva

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