Casos de dengue reduzem em Feira de Santana

A dengue possui quatro tipos de vírus, dos quais apenas os tipos 1 e 2 já foram identificados em Feira de Santana.

As ações de combate a dengue, desenvolvidas pela Secretaria de Saúde através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), têm contribuído para que o número de notificações da doença reduza significativamente no município. No primeiro semestre de 2010 foram notificados 1.861 casos da doença, contra 5.439 registrados no mesmo período de 2009, o que representa uma redução de 65,8%.

Entre os casos confirmados, 250 foram identificados este ano e 3.544 no primeiro semestre de 2009. Ao fazer um comparativo é possível identificar a redução de confirmações da doença em 92,94%. Para manter os números baixos, a Viep vem desenvolvendo ações contínuas no combate ao mosquito Aedes Aegypti, agente transmissor da doença. Dentre as medidas estão as campanhas educativas freqüentes e o encaminhamento do cidadão para as unidades de saúde de acordo com os sintomas apresentados pelo mesmo, além da capacitação dos agentes de endemias e dos profissionais de saúde.

As ações têm garantido a Feira de Santana uma importante participação no cenário baiano no que diz respeito à redução de casos da doença no Estado. Conforme dados comparando os mesmos períodos, a Bahia teve uma redução de 75,2% de casos da doença.Segundo o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, Ciro Fernandes, os trabalhos desenvolvidos em locais específicos têm impedido a reprodução do mosquito.“A aplicação do larvicida em possíveis focos do agente transmissor da doença impede a reprodução do mesmo e, conseqüentemente, a diversificação do vírus”, destaca.

A dengue possui quatro tipos de vírus, dos quais apenas os tipos 1 e 2 já foram identificados em Feira de Santana. Quando o cidadão é infectado com o tipo 1, ele fica imune a esse mesmo vírus podendo adoecer apenas se for contaminado com o vírus 2 e assim sucessivamente.
O secretário municipal de Saúde, Rafael Pinto Cordeiro, ressalta que o fato de haver uma redução dos números de notificações e confirmações da doença não quer dizer que a população pode deixar de ser parceira do órgão.“Para mantermos os índices cada vez mais baixos é necessário que os cidadãos continuem sendo parceiros da Secretaria de Saúde, seguindo a instrução básica de não deixar água parada em qualquer tipo de recipiente que possibilite a reprodução do mosquito”, ressalta.

As informações são da Secom.

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