Governo de Alagoas explica redução do número de desaparecidos

De acordo com o último boletim, divulgado no início da tarde desta quinta-feira (24), o número passou de 607 para 135.

A Defesa Civil de Alagoas reduziu o número de desaparecidos por causa das enchentes no estado. De acordo com o último boletim, divulgado no início da tarde desta quinta-feira (24), o número passou de 607 para 135. A quantidade de óbitos registrados permanece em 29.

Em Pernambuco, o número de óbitos registrado é 16. No total, nos dois estados, 45 pessoas morreram.

O secretário de Comunicação de Alagoas, Nelson Ferreira, explicou que muitas pessoas que antes eram consideradas desaparecidas começaram a voltar para as cidades. Isso fez com que o número diminuísse. Além disso, em um primeiro momento, não era necessário nenhuma comprovação para incluir nomes na lista de pessoas que eram procuradas.

“Teve gente que estava em um lugar afastado e não conseguiu retornar por causa da cheia. Teve gente que tinha viajado para outra cidade e não voltou por medo. Muitas pessoas tinham saído para trabalhar e não puderam voltar. Quando começaram a contar vítimas, no meio daquele desespero todo, quem não estava por perto era considerado desaparecido”, diz.

Segundo Ferreira, a Defesa Civil está apurando o que foi inicialmente informado e, agora, só trabalha com números que são comprovados.

“Não estávamos preparados para a situação. Naquele primeiro momento, não havia uma comprovação e contabilizávamos o que era informado, bastava falar que alguém estava desaparecido para incluir o nome na lista. Agora, esperamos uma comprovação”, diz.

A queda de torres de telefonia e de postes, que foram arrastados pela enxurrada, deixou diversos municípios sem comunicação. Esse foi mais um fator que prejudicou a apuração dos números de atingidos.

Registro de óbitos
Segundo Ferreira, antes de alterar o número de óbitos, a Defesa Civil checa com os necrotérios se a vítima realmente se afogou. “Às vezes, a pessoa morreu por outra coisa, mas acaba contabilizada como vítima de enchente. Agora, o número só é lançado quando devidamente comprovado, então temos condições de passar uma informação mais segura”, disse.

Para o secretário, o número de mortes não foi tão grande pela extensão da tragédia. “Foi como se um tsunami de água doce tivesse passado pelas cidades e destruído tudo.”
 

As informações são do G1

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