O município de Feira de Santana ganhará, em breve, uma Companhia de Polícia Ambiental. A notícia foi dada hoje (05) pelo Frei José Monteiro Sobrinho, durante entrevista concedida ao Programa Acorda Cidade. Em sua fala, o ambientalista destacou a necessidade de se obter uma “sustentabilidade ambiental”, em que haja o equilíbrio entre as atividades humanas e a natureza.
Para frei Monteiro, as forças econômicas dificultam às ações de preservação. Ele também lembrou que a mortandade de peixes no Rio Jacuípe, provocada por vazamento na Embasa, já havia sido prevista a cerca de um mês. As colocações do frei Monteiro foram reforçadas pela professora Lucila Pinto, que afirmou que “se não fosse a população a situação estaria muito pior na área da Lágoa Subaé”, onde várias empresas atuam.
Também sobre o assunto, o técnico da Secretaria de Meio Ambiente, Sérgio Aras, argumentou que não há “o que se comemorar neste dia e sim muito trabalho e ações para realizar”. Ele explicou que a morte de peixes ocorre por falta de oxigênio e a emanação de esgoto bruto reduz a presença deste gás na água, o que, conseqüentemente, gera todo o problema. Para minimizar os danos ambientais é necessário fazer um “pacto de compensação”, argumentou o biólogo Deodato Peixinho. Segundo ele. “todos provocam danos ao ambiente” e, por isso, é preciso “rever as nossas atitudes”.
Thaine Rodrigues