Foto: O Dia
Atualizada ás 17:58
O jogador de futebol Adriano não compareceu nesta segunda-feira à 38ª DP (Brás de Pina), onde tinha depoimento marcado. A polícia expediu uma segunda notificação para que o jogador se apresente até quarta-feira para prestar esclarecimentos.
A polícia tem indícios de que o jogador teria participado de transações financeiras com homens ligados a Fabiano Atanásio, o chefe do tráfico de drogas na Vila Cruzeiro.
A defesa alegou que não teve acesso ao inquérito e, por isso, Adriano não foi prestar depoimento.
De malas prontas para Itália, onde deve jogar na Roma, o ex-jogador do Flamengo tem seu nome ligado a supostas transações com a quadrilha de Fabiano Atanásio da Silva, o FB, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro, onde Adriano nasceu.
Além disso, o jornal O Dia publicou nesta segunda-feira fotos de Adriano segurando um fuzil e representando com as mãos a sigla CV, do Comando Vermelho, facção do crime organizado no Rio. As fotos teriam sido tiradas na época em que o jogador atuava na Internazionale de Milão. O aspecto físico do jogador, mais magro, é um indício de que a imagem não é recente. A Polícia Civil deve investigar as fotos.
Gilmar Rinaldi, empresário do atleta, negou a relação de Adriano com o tráfico em entrevista ao canal Sportv, nesta segunda-feira. Segundo ele, as fotos são de uma pessoa que quis extorquir o jogador sob a a ameaça de publicá-las. As armas nas imagens, de acordo com Rinaldi, são de brinquedo: uma de paintball e a outra parte de um abajur da casa de Adriano.
Em abril deste ano Adriano esteve envolvido numa suposta compra de motos registradas em nome da mãe do traficante foragido Paulo Roberto de Souza Paz, o Mica. O Ministério Público requisitou a abertura de um inquérito para apuração do caso. As informações são do Estadão