Sindicalista critica governo e diz que cartucho é que mata

O presidente Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia disse que o governo “não tem estrutura para enfrentar a marginalidade.

O presidente do SindPoc ( Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia), Carlos Lima, disse em entrevista  ao repórter Aldo Matos, que o governo “não tem estrutura para enfrentar a marginalidade” e “falta gerenciamento no Estado” para combater os crimes. Lima fez duras críticas, afirmando que o governo fala do crack, mas é necessário desarmar “porque é o cartucho que mata rápido, é bala pra lá e bala pra cá”.

O sindicalista defende a realização de uma Operação de Desarmamento em toda a Bahia. Ao avaliar Feira de Santana, Carlos Lima disse que estava “triste com a situação da nossa Princesinha”, onde “a situação é caótica” e o número de homicídios bastante elevado. Ele informou que “os policiais civis sabem onde estão marginais e querem trabalhar”, mas não tem condições para isso.

Os policiais civis estão em greve desde a última quarta-feira (19). A categoria quer a aprovação da PEC 300, que define o piso nacional dos policiais. Nas delegacias funcionam apenas os serviços de flagrante delito e levantamento cadavérico. Queixas não estão sendo realizadas.

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