Em relação à matéria divulgada no dia 14 de maio sobre a prisão de quatro pessoas acusadas de envolvimento com mercadorias contrabandeadas do Paraguai, Luciana Santa Rosa, irmã de Antônio Carneiro Santa Rosa e tia de Tailan Lima Santa Rosa, procurou a reportagem do Acorda Cidade e apresentou documentos, que, segundo explicou, atestam a inocência do irmão, no crime de contrabando, e mostram que o sobrinho não tem relação com a comercialização de produtos apreendidos pela Polícia.
Foto: Aldo Matos
Exercendo o direito de defesa dos seus familiares, Luciana informou que Antônio Santa Rosa, de fato, era o dono dos relógios encontrados pela Polícia. No entanto, ele não contrabandeou a mercadoria, mas a comprou de José Valter Soares de Jesus e de Antônio Rufino Sales, também presos em flagrante durante a operação policial. A irmã do acusado reconheceu a prática de descaminho, crime que se caracteriza pela entrada de produtos estrangeiros no país, sem o pagamento dos impostos devidos. Entretanto, ela negou a formação de quadrilha, explicando que, para esta prática, seria necessária a associação, estável e permanente, de mais de três pessoas com a finalidade de cometimento de crimes.
Sobre o envolvimento de Tailan, 19 anos, Luciana informou que o mesmo é inocente e apenas ajudava o pai a embalar os relógios, no momento em que se deu a ação policial. Segundo ela, Tailan é estudante e não comercializa nenhum tipo de mercadoria..
Antônio Carneiro Santa Rosa e Tailan Lima Santa Rosa foram soltos, através de Alvarás de Soltura, expedidos no último dia 16, pela 19º Vara de Execuções Fiscais, de Salvador.