Crise na Justiça é caso de Polícia, afirma advogado

A situação do Poder Judiciário da Bahia foi definida como caótica pelo advogado Edvaldo Rodrigues, em entrevista ao Acorda Cidade.

A situação do Poder Judiciário da Bahia foi definida como caótica pelo advogado Edvaldo Rodrigues, em entrevista ao repórter Ney Silva, do Acorda Cidade. Segundo avaliação do advogado, os supersalários pagos, a determinados funcionários do TJ, já representam um escândalo em nível nacional. O advogado afirmou ainda, que as irregularidades identificadas no Judiciário já “são um caso de polícia” e “devem ser apuradas”. 

Ontem (14) os servidores do judiciário baiano decidiram manter, por tempo indeterminado, a greve iniciada há uma semana.  Os servidores querem participar das decisões do TJ-BA sobre as medidas que visam desonerar a folha de pagamento, em adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, a categoria quer a revogação do decreto 152/2010, que corta a Gratificação Especial de Eficiência (GEE) dos salários mais baixos, dentre outras reivindicações. 

A falta de celeridade, a greve de servidores e o não atendimento dos advogados, por parte de alguns juízes, trazem sérios prejuízos, conforme explicou Edvaldo Rodrigues. Para ele, “os servidores estão certos nos seus pleitos” e os deputados precisam se mobilizar para melhorar as condições no Judiciário, aonde litígios chegam a durar até 13 anos, sem ter uma solução. 

Thaine Rodrigues

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