Naiara Moura
Pelo menos 60 detentos deixam o Conjunto Penal de Feira de Santana para trabalhar das 20h às 6h diariamente. Conforme o diretor do conjunto penal, Edmundo Meméri, isso só é possível devido ao projeto Começar de Novo, que visa à valorização da vida do detento para que quando ele retorne à sociedade ele tenha condição de trabalhar.
O projeto foi implantado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJB) em parceria com o Ministério Público, a Superintendência de Ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciaria e a Juíza da Vara de Execuções Penais. O diretor explica que as empresas apoiadoras do projeto são empresas idôneas e têm um selo social cedido pelo Conselho Nacional de Justiça.
“É um programa pioneiro, da mais alta valia, para o retorno do preso à sociedade. Dentre os benefícios do detento, estão o salário e a remição da sua pena. Em muitos casos, eles são admitidos quando saem do presídio de forma igual a outros funcionários”, completa.
O diretor informou que os detentos que saem para trabalhar vão e voltam do trabalho acompanhados por um preposto do presídio e têm a confiança da justiça para conseguir essa liberação. “Estamos pensando em ampliar esse programa para os presos que não podem sair do presídio, regime fechado, vendo se a gente constrói algum galpão para que as empresas se instalem e dêem oportunidade de trabalho para os presos que não podem sair do presídio”, finaliza.
Com informações do repórter Aldo Matos