Dilton e Feito

Mutuários e ocupantes de imóveis de conjuntos populares de Feira que estão em atraso terão novas negociações

A medida foi definida em reunião entre o deputado Zé Neto e o gerente executivo da Empresa Gestora de Ativos, Evódio Borges, em Brasília.

O deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhado da advogada Jamille Santana, da assessoria jurídica de seu mandato, participaram de reunião, em Brasília, nesta quarta-feira (26), com o gerente executivo da Empresa Gestora de Ativos (EMGEA), o sr. Evódio Borges. A empresa pública federal é responsável por administrar os contratos do extinto Sistema Financeiro da Habitação e outros contratos habitacionais que se encontram em poder da Caixa Econômica Federal. Durante o encontro, Evódio Borges fez um levantamento de todas as negociações que foram efetuadas nos últimos anos em Feira de Santana e foi discutida a possibilidade de suspender as execuções e a retomar as negociações dos conjuntos populares de Feira de Santana, especialmente, do Conjunto Feira IX, da Chácara Mangabeira e do Conjunto Feira VII. Segundo a assessoria do deputado, as negociações feitas já foram responsáveis pela quitação de quase 20 mil unidades que antes estavam em atraso com risco de execução ou já a caminho de retomada por parte da Caixa Econômica Federal. Atualmente, o numero de imóveis em atraso nesses conjuntos é menor que 800. Um dos conjuntos que tem maior adesão às negociações é o Conjunto Feira VII que já alcançou mais de 98% de quitação dos imóveis. Já o Feira IX é um dos conjuntos problemáticos, pois ainda conta com mais de 32% das unidades sem a devida quitação. Na reunião, ficou determinado, também conforme a assessoria, que as execuções de todos esses conjuntos serão suspensas e que novos laudos serão emitidos. No caso do Conjunto Feira VII o laudo anterior ainda está sendo validado até o fim deste mês, e para os demais conjuntos, serão apresentadas novas propostas até o mês de janeiro. No dia três de dezembro haverá uma reunião com a Caixa Econômica Federal, na qual serão tratadas as negociações dos imóveis que estão na órbita da Caixa, ou seja, aqueles que já foram retomados pela Caixa. "Os trabalhos continuarão e a expectativa é que até o meado do ano que vem não tenhamos mais nenhuma unidade nesses conjuntos com pendências de negociação,” disse Zé Neto. 

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