Feira de Santana

Segundo homicídio é registrado no Conjunto Penal de Feira em menos de um mês

No dia 12 de outubro deste ano, o detento Valdomiro Pereira Ribeiro foi morto também, vítima de espancamento.

Daniela Cardoso

Em menos de um mês, dois homicídios foram registrados no Conjunto Penal de Feira de Santana. Na manhã desta sexta-feira (7), o detento Judicael Santos Lago, conhecido como ‘Pardal’, foi encontrado morto com diversas marcas pelo corpo e a polícia suspeita de espancamento. No dia 12 de outubro deste ano, o detento Valdomiro Pereira Ribeiro foi morto também, vítima de espancamento.

Judicael estava preso na cela 37 do pavilhão sete, junto com outros sete detentos. Ele estava preso desde o dia 5 de agosto deste ano e já tinha sido detido outras três vezes, acusado de homicídio e tráfico de drogas.

Segundo a delegada Dorean dos Reis Soares, os principais suspeitos de terem praticado o crime são os outros presos que dividiam a cela com ele.

“Foi encontrado o corpo na parte de cima de um beliche com várias lesões pelo corpo, provavelmente por espancamento, mas isso o laudo cadavérico vai confirmar. Parece que o pescoço dele também foi quebrado. Houve um homicídio e os principais suspeitos, a princípio, seriam os detentos da cela dele, onde todos serão ouvidos”, informou.

O diretor do conjunto penal Edmundo Memeri Dumet disse que Judicael Santos Lago não era um preso perigoso e que o crime pode ter sido um acerto de contas, por algumas coisas que a vítima pode ter feito enquanto estava em liberdade.

“Pode ter sido um acerto de contas, mas eu não posso afirmar. Ele nunca se reportou em relação a nenhuma desavença. Uma morte dessas pode ter sido provocada por alguma coisa que ele fez lá fora”, afirmou.

Edmundo disse ainda que não é aceitável mortes dentro da unidade penal e informou que os dois homicídios ocorreram no mesmo pavilhão.

“Não é aceitável, muito pelo contrário, mas infelizmente ocorrem esses problemas. Os crimes ocorreram no mesmo pavilhão e vamos adotar medidas drásticas. Nos outros pavilhões não há indícios de rebeldia”, disse.

As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade 

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