Feira de Santana exporta aviões para o mundo

A indústria de aviões Paradise, instalada no município desde julho do ano passado, com 65 operários, já exportou 14 aeronaves para os Estados Unidos e três para a Austrália.

Foto: Secom

Feira de Santana está na rota da indústria aeronáutica mundial. A indústria de aviões Paradise, instalada no município desde julho do ano passado, com 65 operários, já exportou 14 aeronaves para os Estados Unidos e três para a Austrália, além de abastecer o mercado brasileiro. Foi para conferir de perto essa empresa, que já ganhou um prêmio internacional de aviação nos Estados Unidos, que o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, viajou ontem para Feira. Além de visitar a fábrica, Correia presidiu a reunião do Conselho do Centro Industrial do Subaé (CIS).

Instalada em uma área contígua ao Aeroporto de Feira de Santana, a Paradise Indústria Aeronáutica tem capacidade para produzir 10 aviões de dois e quatro lugares por mês, em estrutura de aço molibidênio e chapa de alumínio. Implantada com investimentos próprios – que já ultrapassam a casa dos R$ 3 milhões – a Paradise está solicitando a liberação da pista do Aeroporto de Feira para ser usada como área de testes.

“Vamos atender aos pleitos da Paradise. Até junho, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), vamos organizar um curso de capacitação para mecânicos aeronáuticos, com turmas em Salvador e Feira. Já entrei em contato com o secretário de Infraestrutura, Wilson Brito, que nos informou da licitação para reforma do Aeroporto e já garantiu que o pleito da indústria será atendido”, informou James Correia.

Em reunião com o prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, ficou acertado a assinatura de um convênio entre Estado e município para a implantação de um novo distrito industrial, já que o Centro Industrial do Subaé não dispõe praticamente de mais lotes para a implantação de novas fábricas.

“Nem o Governo da Bahia nem a Prefeitura têm mais condições de arcar com o ônus elevado de terrenos nas margens da BR-324. A solução é criar um novo distrito”, disse James.

Pimenta concordou com a sugestão e definiu-se, então, que um grupo de trabalho vai identificar a nova área e criar as condições jurídico-administrativas para a implantação do novo centro industrial de Feira.

As informações são do Tribuna da Bahia.

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