Banco diz a clientes que reeleição de Dilma piora economia

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Os clientes de alta renda do Banco Santander receberam uma mensagem, em seu extrato de julho afirmando que a reeleição da presidente Dilma Rousseff irá piorar a economia brasileira. A notícia foi veiculada hoje, sexta-feira, 25, no blog de Fernando Rodrigues, hospedado no portal UOL. O texto foi impresso na última página do extrato dos clientes que estão na categoria "Select" com renda mensal superior a R$ 10 mil.

Intitulado "Você e seu dinheiro", o texto indica que se Dilma melhorar nas pesquisas de intenção de voto os juros e o dólar sobem e a bolsa cai.

"A economia brasileira continua apresentando baixo crescimento, inflação alta e déficit em conta-corrente. A quebra de confiança e o pessimismo crescente em relação ao Brasil em derrubar ainda mais a popularidade da presidente, que vem caindo nas últimas pesquisas e que tem contribuído para a subida do Ibovespa. Difícil saber até quando vai durar esse cenário e qual será o desdobramento final de uma queda ainda maior de Dilma Rousseff nas pesquisas. Se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas recentes. Esse último cenário estaria mais de acordo com a deterioração de nossos fundamentos macroeconômicos. Diante desse cenário converse com o seu Gerente de Relacionamento Select para alocar os seus investimentos da maneira mais adequada ao seu perfil de investimento", diz o texto do banco.

Segundo o blog, o Santander confirmou que o documento é verdadeiro e em nota disse adotar critérios "exclusivamente técnicos" em suas análises econômicas, "sem qualquer viés político ou partidário". Além disso afirmou que medidas internas serão adotadas e pediu desculpas aos correntistas. As informações são do A Tarde.

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O Santander confirmou que o documento é verdadeiro e em nota disse adotar critérios "exclusivamente técnicos" em suas análises econômicas, "sem qualquer viés político ou partidário".