Feira de Santana

Funcionários de lojas de departamento são tratados como escravos, denuncia sindicalista

De acordo com ele, as dificuldades para a contratação de funcionários enfrentadas por essas empresas são em decorrência das más condições de trabalho que são oferecidas.

Daniela Cardoso

Com excesso de trabalho e carga horária abusiva, as lojas de departamento vêm escravizando os funcionários em todo o Brasil. A denúncia é do presidente do Sindicato dos Comerciários, Délcio Mendes, que afirma que o problema também acontece em Feira de Santana. De acordo com ele, as dificuldades para a contratação de funcionários enfrentadas por essas empresas são em decorrência das más condições de trabalho que são oferecidas.

“Sentimos que esses grupos econômicos que chegam à cidade, nessas casas comerciais de shoppings, supermercados, têm trazido um prejuízo psicológico e físico para os trabalhadores, pois com a carga horária excessiva, o prejuízo é do trabalhador, que pela necessidade, fica imprensado, sem saída”, afirmou.

Délcio citou como exemplo as pessoas que trabalham em caixas de supermercados, que, na maioria das vezes, exercem mais de uma função. “As empresas diminuem o quadro de trabalhadores e as pessoas exercem três, quatro atividades. O caixa de supermercado, por exemplo, pesa a mercadoria, empacota, passa troco e depois vai repor as mercadorias que ficam nos carrinhos”.

O sindicalista ressaltou que o excesso de trabalho não se restringe apenas aos supermercados. “São empresas de vários setores. As lojas de departamento também são exemplos. As empresas não oferecem condições necessárias para o funcionário trabalhar. Precisamos de mais empregos e não escravizar os funcionários”, afirmou Délcio.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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