Volta e meia surgem denúncias envolvendo a Secretaria de Saúde, tanto em nível estadual, como em nível municipal. É um setor que não funciona. E não vai mudar esse quadro enquanto predominar o esquema de lotear os cargos entre aliados polítcos, o famoso “quem indicou”. Aí todo mundo faz o que quer e quem comanda não tem força para cobrar nada.
Forças ocultas
Foto: Divulgação
O vereador Reinaldo Miranda (Ronny), disse ontem, em pronunciamento na Câmara, que existem forças ocultas na Secretaria Municipal de Saúde. Pessoas que não respeitam hierarquia e estão coagindo os funcionários. “Tenho amigos que trabalham lá e não vou aceitar isso”, disparou Ronny. Segundo o vereador Roque Pereira, trata-se na verdade de um deputado ligado ao prefeito Tarcízio Pimenta e que esses problemas estariam influenciando a saída do secretário João Carlos Cavalcante. Nenhum dos dois vereadores citou nomes, nem disse que tipo de pressão está sendo feita. Não ficou muito claro.
Corrupção na Saúde
Foto: Andréa Trindade/AC
Quem não gostou da entrevista do médico Eduardo Leite ao Acorda Cidade, para divulgação do lançamento de seu livro “Corrupção na Saúde – Parte II”, foi o deputado estadual José Neto. Ele disse que o médico falou inverdades e que vai rebatê-lo. Eduardo fez duras críticas ao Governo do Estado na área da Saúde, mais especificamente no Hospital Geral Clériston Andrade.
Sem polêmica
Foto: Andréa Trindade/AC
Quem esperava que a primeira sessão ordinária da Câmara depois do recesso fosse tumultuada, se enganou completamente. As questões que poderiam gerar polêmica nem sequer foram lembrados, a exemplo da demissão de assessores como medida de contenção de despesas, a pendenga do painel eletrônico, a indicação do novo líder do governo e a CPI dos Combustíveis. O clima foi de tranqüilidade absoluta.
Alcione, o retorno
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O veterano vereador Alcione Cedraz retornou em alto estilo para a Câmara Municipal, depois de 13 meses conduzindo a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. Ele recebeu os votos de boas vindas dos colegas e disse que deixou a secretaria com a sensação do dever cumprido.
Vereadores processados
A decisão do juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, de cassar oito vereadores, fez subir para 24 o número dos parlamentares paulistas que foram condenados na primeira instância por suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008. A Câmara tem 55 vereadores e os 24 supostamente envolvidos no esquema permanecem no cargo até o julgamento de mérito. A decisão será tomada pelo plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) e não há previsão de quando será a sentença.