Brasil

Vereador Prisco passa por exame e tem estado de saúde grave, diz secretaria

Líder das últimas greves realizadas pela Polícia Militar baiana, Prisco está preso desde o dia 18 de abril

Acorda Cidade
 
O vereador Marco Prisco (PSDB) passou por exame de cintilografia na tarde desta quarta-feira (7) e seu estado de saúde é grave, mas estável, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde de Brasília. Anteriormente, a defesa do vereador havia informado que ele passava por um procedimento de cateterismo, sendo encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como medida de segurança. A cintilografia é um exame por imagem para detectar problemas no coração.
 
Prisco está internado no Hospital de Base de Brasília desde domingo (4) quando passou mal – a Secretaria da Saúde de Brasília descartou que ele tenha sofrido um princípio de infarto na ocasião, como chegou a informar a defesa do político.
 
Líder das últimas greves realizadas pela Polícia Militar baiana, Prisco está preso desde o dia 18 de abril, quando a Polícia Federal o deteve, após o fim da greve da PM. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de cometer crimes contra a segurança nacional ainda durante a greve de 2012, realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro daquele ano.
 
O advogado Leonardo Mascarenhas disse que a defesa do vereador aguarda a resposta de vários pedidos, incluindo o de prisão domiciliar e o julgamento do mérito do habeas corpus, e estão otimistas. "Houve o desbloqueio das contas de todas as entidades (ligadas a policiais militares) e isso reforça que não haveria problema nenhum na liberdade de Prisco", defende Mascarenhas. "Se a Justiça bloqueou o dinheiro para que não houvesse nenhuma movimentação grevista, agora um desembargador federal entende que isso não é mais preciso. Estamos aguardando as decisões", acrescenta.
 
No dia 23, o ministro Ricardo Lewandowski , do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido liminar de liberdade para o vereador. Entre os sete crimes a que Prisco responde, estão os de impedir com violência ou grave ameaça o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou dos estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte.
 
As informações são do Correio.
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