“O rigor da prisão do líder dos policiais militares e vereador Marco Prisco não vai mudar a situação em que vive o sistema de segurança pública no Brasil, nem tampouco o conceito que a população tem das reais medidas que devem ser adotadas contra a criminalidade”. Em resumo, esta é a opinião do suplente de deputado federal Colbert Martins (PMDB), para quem as crises que rotineiramente atingem as polícias devem ser analisadas como um dos fatores que demonstram que a segurança do cidadão ainda é tratada em segundo plano. Para Colbert Martins, a discussão não é a legalidade ou não da prisão, mas sim “a consolidação de uma liderança como Marco Pisco, principalmente a partir de uma mudança de mentalidade que vem ocorrendo na Polícia Militar, que é a força armada mais ostensiva contra a violência urbana, mais próxima do cidadão”. “A PM cada vez mais sai do seu papel de uma polícia a serviço da opressão e dos interesses de quem está no governo, revelando que não mais tolera a realidade em que vive o policial brasileiro. E não é com esse tipo de opressão do Estado contra a polícia que a sociedade vai ter a segurança que precisa, que deseja”,avalia o suplente de deputado. Colbert Martins cobra dos governos medidas efetivas de modernização e valorização das forças de segurança e investigação, como as polícias federais e estaduais, aliadas a outras iniciativas já muito bem conhecidas na educação e no social, como forma de reduzir a criminalidade. “Um exemplo é a PEC 300, aprovada por unanimidade em primeiro turno, há mais de quatro, na Câmara dos Deputados, mas até hoje boicotada pelo governo para a segunda e última votação”, destaca. As informações são do Política Livre.
Dilton e Feito
Prisão de Prisco mascara necessidades de segurança, diz Colbert
Para o suplente de deputado, a discussão não é a legalidade ou não da prisão, mas sim “a consolidação de uma liderança como Marco Pisco"
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