Presa gangue que assaltava na Praia do Forte

A onda de assaltos a condomínios residenciais na Praia do Forte (Mata de São João, Grande Salvador) culminou na desarticulação de uma quadrilha de cinco criminosos que agia na região. Nos últimos dez dias, casas situadas nos condomínios Solar dos Arcos, Aldeia dos Pescadores e Porto das Baleias foram assaltadas, algumas delas na presença dos proprietários, e roubados diversos aparelhos eletrônicos, entre eles celulares, notebooks, iPods, dinheiro e documentos. Uma das vítimas, cuja identidade será preservada, contou à equipe de reportagem que teve vários  objetos levados. As prisões são fruto de uma parceria entre o Serviço de Inteligência da Polícia Civil com a Polícia Militar.

Os detidos – Vinícius Nascimento Alves, 22, Vagner Fonseca da Silva, 26, Vítor Rodrigues Santana, 24, Roberto Barros dos Santos, 22,  e um adolescente de 17 anos – foram enquadrados nos artigos 33 e 35 da lei 11.343/06, por associação e tráfico de drogas; no artigo 180 do Código Penal, por formação de quadrilha; e no artigo 14 da lei 10.826/03 do (Estatuto do Desarmamento), por porte ilegal  de arma de fogo, uma vez que foram encontrados com o bando um revólver cano longo 38, com a numeração raspada, munições, um quilo de maconha, além de um revólver de brinquedo.

Operação – De acordo com o delegado titular da Delegacia de Proteção Ambiental de Praia do Forte, Marcos Laranjeira, a quadrilha foi descoberta a partir da apreensão do adolescente, ao tentar realizar um assalto na Rua Alameda da Lua: “Seguimos para uma boca de fumo na Rua Corre Nu, no povoado de Açú da Torre. Lá, encontramos o resto da quadrilha com  os ítens roubados”.

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Praia do Forte, Sérgio Barreto, classifica como “positiva” a ação da polícia, mas reitera que uma série de medidas está sendo tomada pelo conselho para coibir a ação dos bandidos. Segundo ele, há um projeto para instalação de câmeras de segurança em toda a área, e ainda a construção de pórticos (guaritas) na entrada e saída da Praia. “A ação de bandidos, nos últimos quatro anos, tem sido muito pequena. Se construirmos um pórtico, o meliante será barrado na saída”, prevê Barreto.