Dilton e Feito

Na tribuna livre da Câmara, professores cobram pagamento do piso salarial

Desde a última segunda-feira (31) os professores da rede municipal estão com as atividades palisadas

Impedidos de usar a tribuna livre da Câmara Municipal na terça-feira (1º), por não terem agendado antecipadamente, os professores municipais retornaram à Casa nesta quarta-feira (2) para cobrar da prefeitura o pagamento do piso salarial retroativo a janeiro. Em pronunciamento, o diretor da APLB-Feira, Germano Barreto, observou que o pagamento do piso é determinado por lei federal e é necessário adequar o orçamento do município. “Fizeram um estudo canibalesco para o IPTU, mas não fizeram para a educação”, comparou. Embora o prefeito José Ronaldo tenha informado aos professores que iria antecipar o pagamento de maio para abril, e no ano que vem para março, a categoria alega que há o descumprimento da lei, pois a proposta do prefeito não inclui o pagamento retroativo ao primeiro mês do ano. “Desde janeiro deste ano que eu procuro o prefeito para o pagamento do piso do professor. Tem que se fazer uma revolução cívica em Feira de Santana e o chão dela é a escola. Só vai haver evolução nesse país no dia em que houver educação pública de qualidade, principalmente a básica”, frisou Barreto. O diretor também criticou o investimento de cerca de R$ 700 milhões na Micareta, ao tempo em que a prefeitura argumenta que não há dinheiro para pagar os professores. Para ele, o professor tem que ter 40 horas semanais de trabalho e ganhar como um médico. Desde a última segunda-feira (31) os professores da rede municipal estão com as atividades paralisadas. (Orisa Gomes)

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