Em uma sessão marcada por bate-boca e acusações, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, elogiou o programa Mais Médicos e lembrou que a política foi adotada para suprir a falta de profissionais e serviços de saúde no país. Chioro foi primeiro a ser ouvido na Câmara dos Deputados desde que os parlamentares decidiram convidar autoridades do governo para prestar esclarecimentos sobre suas pastas. Durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, convocada para tratar sobre o regime de contratação dos médicos cubanos pelo governo brasileiro no programa, Chioro descartou qualquer perseguição a esses profissionais e disse que os médicos cubanos sabiam de todos os detalhes da contratação quando assinaram o contrato do programa. “Aqui eles são livres. Até o momento, sete médicos cubanos abandonaram o programa”, afirmou o ministro. Chioro reconheceu que há problemas no atendimento médico no país e garantiu que o governo programou investimentos em postos de saúde e equipamentos para ser feitos ao longo dos próximos anos. Segundo o ministro, também está prevista a abertura de 12,4 mil vagas nas faculdades de medicina do país até 2018. Para ele, todos os formandos no curso deveriam fazer um ano de residência em medicina da família antes de escolher a especialização. Parlamentares do DEM, que estão entre os maiores críticos do Mais Médicos, questionaram os contratos firmados com o governo cubano. O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse que 80% dos 6,6 mil médicos recrutados pelo programa são cubanos “e recebem menos de 25% dos R$ 10 mil pagos como salário aos outros integrantes”. As informações são da Agência Brasil.
Dilton e Feito
Chioro nega perseguição no Mais Médicos e diz que cubanos sabiam do contrato
Chioro foi primeiro a ser ouvido na Câmara dos Deputados desde que os parlamentares decidiram convidar autoridades do governo para prestar esclarecimentos sobre suas pastas.
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