Saúde

Médicos e funcionários do Samu de Feira de Santana vão entrar em greve

Após a assembleia, os funcionários do Samu seguiram em caminhada até a Câmara Municipal de Feira de Santana, para entregar um abaixo assinado solicitando que os vereadores peçam ao prefeito José Ronaldo de Carvalho o afastamento de Maísa Macedo.

Daniela Cardoso 

Médicos e funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) decidiram por unanimidade que vão entrar em greve, a partir de amanhã, por tempo indeterminado, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (26). Antes da assembleia, os funcionários realizam uma manifestação em frente à sede do Samu. Segundo o diretor do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, Edklercio Mendonça, os funcionários querem o afastamento da coordenadora do órgão, Maísa Macedo, para que denúncias contra a gestão dela sejam esclarecidas. (Veja vídeo)

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Após a assembleia, os funcionários do Samu seguiram em caminhada até a Câmara Municipal de Feira de Santana, para entregar um abaixo-assinado solicitando que os vereadores peçam ao prefeito José Ronaldo de Carvalho o afastamento de Maísa Macedo.
 

“As denúncias que estão sendo feitas não são contra a pessoa da coordenadora do Samu, mas contra a figura pública da gestora. As denúncias estão direcionadas ao prejuízo causado ao município, ao poder público, e os legisladores do município é que têm a responsabilidade de pedir ao prefeito o afastamento imediato da coordenação para que essas questões sejam minimamente apuradas”, esclareceu Edklercio.
 

 
Sobre a manifestação de estudantes de enfermagem e enfermeiros, realizada na tarde de ontem (25), em favor da coordenadora Maísa, o diretor do sindicato disse que o movimento dos médicos não é corporativista. Segundo ele, cerca de 80% dos funcionários do Samu, com todas as categorias envolvidas, assinaram o abaixo-assinado entregue na Câmara de Vereadores, que também será entregue no Ministério Público, solicitando providências.

“O movimento de alguns estudantes foi tentando direcionar que esse movimento dos médicos é contra a enfermagem, mas não é”, declarou. 
 

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 
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