Dilton e Feito

Semana decisiva para João Paulo Cunha na Câmara dos Deputados

Condenado pela Ação Penal 470, o mensalão, Cunha cumpre pena inicial de seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção e peculato.

O futuro político do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) pode ganhar um novo rumo a partir da próxima quarta-feira (12), quando a Mesa Diretora da Casa vai discutir a abertura de processo de cassação do mandato do parlamentar. Condenado pela Ação Penal 470, o mensalão, Cunha cumpre pena inicial de seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção e peculato. Se for instaurado, o processo será discutido primeiro na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, no plenário da Casa, em sessão com voto aberto. A reunião da Mesa Diretora deve tratar de outra polêmica: se suspende o salário, as verbas de gabinete, o apartamento funcional e outros benefícios que Cunha ainda está usufruindo. João Paulo Cunha mantém a posição de que não pretende renunciar. O advogado do deputado, Alberto Zacharias Toron, espera que saia até quarta-feira (12) a decisão da Vara de Execuções Penais sobre o pedido para que o petista deixe o Presídio da Papuda, no Distrito Federal, durante o dia, para exercer o mandato na Câmara dos Deputados. O deputado também quer autorização para continuar a cursar faculdade de direito. O secretário-geral da Câmara, Mozart Viana, um dos consultores mais respeitados da Casa, está elaborando com a equipe jurídica um parecer sobre a possibilidade de o deputado continuar exercendo o mandato mesmo depois de preso. As informações são da Agência Brasil.

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