A Justiça da Itália negou, nesta sexta-feira (7), o pedido de liberdade provisória para o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso na última quarta-feira em Maranello por participação no esquema que ficou conhecido como mensalão no Brasil. A Corte de Apelações de Bologna definiu ainda que Pizzolato continue detido em Modena. O advogado de defesa de Pizzolato, Lorenzo Bergami, confirmou, em entrevista ao Terra, que somente ele, a mulher Andrea Haas Pizzolato e o sobrinho, Fernando Grando, podem visitar Henrique Pizzolato na prisão. “Não sabemos até quando ele ficará na prisão. Precisamos encontrar novos elementos para poder pedir a substituição da medida cautelar”, afirmou Bergami. O advogado, como já havia antecipado na quinta-feira, confirmou que seu cliente não deu consentimento para sua extradição ao Brasil.“Ele se apresentou como cidadão brasileiro e italiano. Falou todo o tempo em italiano e reiterou que não quer ser extraditado”, acrescentou Bergami. A Justiça brasileira tem menos de 40 dias para apresentar os autos do pedido de extradição ao Ministério da Justiça italiano.
Dilton e Feito
Justiça italiana nega liberdade provisória para Pizzolato
A Corte de Apelações de Bologna definiu ainda que Pizzolato continue detido em Modena
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