Dilton e Feito

Grupo quer tirar do TCDF réu do mensalão do Arruda

A defesa de Arruda enxerga interesses eleitorais na ação popular

Um grupo de procuradores, servidores públicos e integrantes de movimentos sociais vai ajuizar uma ação popular para anular a nomeação de um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal réu em ação criminal do chamado mensalão do DEM, a Operação Caixa de Pandora. Integrantes da campanha “Ficha suja não julga contas públicas” pedirão a suspensão do pagamento de salários de um dos auxiliares do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje no PR) e a devolução de R$ 1,2 milhão em remunerações recebidas por ele desde 2009. Nesse período, o conselheiro continuou ganhando R$ 22 mil por mês mesmo estando afastado do cargo por causa das investigações. Domingos Lamoglia foi chefe de gabinete de Arruda antes de se tornar conselheiro do TCDF. Ele responde a processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), enquanto o ex-governador, que ficou preso dois meses e foi cassado por infidelidade partidária, é réu na primeira instância. A operação da Polícia Federal revelou um dos escândalos de corrupção mais documentados da história recente do país. Vídeos mostravam a entrega de dinheiro a Arruda, Lamoglia e outros políticos, autoridades e assessores. De acordo com o Congresso em Foco, a defesa de Arruda enxerga interesses eleitorais na ação popular. Advogados de Lamoglia afirmam que a acusação ignora a presunção de inocência dele.

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