Dilton e Feito

Wagner diante da escolha do candidato a vice

Wagner optou por empurrar a decisão com a barriga, até o Carnaval, naturalmente após as cinzas da quarta feira, mas nunca se sabe. A situação embolou.

Talvez o governador Jaques Wagner tenha mais dificuldades para definir o candidato a vice da chapa de Rui Costa do que o candidato a governador, que ele pinçou deixando dois a ver navios, o senador Walter Pinheiro e o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli. No ultimo caso, Wagner se orientou pela sua preferência pessoal, exatamente como Lula fez, sem consultar o partido, ao se definir por Dilma Rousseff. Ambos anunciaram os nomes e ponto final. No caso do vice, de há muito Marcelo Nilo, presidente da Assembléia, luta para ser candidato ao governo. Ficou de fora (era o quarto nome), como a candidatura ao Senado já estava com Otto Alencar, fixou-se na vice. Acontece que o PP, que é o quarto partido com prefeitura na Bahia apresentou o deputado Mário Negromonte, que foi ministro das Cidades e tem tido convesas com o governador, piorou para Nilo, fato que se acentuou com a decisão do PCdoB de indicar a deputa Alice Portugal. Dos três partidos (o de Nilo é o PDT) o PCdoB me parece o mais fraco. Wagner optou por empurrar a decisão com a barriga, até o Carnaval, naturalmente após as cinzas da quarta feira, mas nunca se sabe. A situação embolou. Nilo conta os dias, e Negromonte aguarda. O governador está na berlinda. Se na escolha do governador, todos os nomes (menos o de Nilo) eram do seu partido, ele resolveu a questão. Agora, são de três partidos aliados do petismo e importantes para a campanha de Rui Costa. Ficou difícil.O que ficar de fora provavelmente se ressentirá, a não ser que Wagner apresente dados concretos justificando a razão da sua escolha. As informações são de Samuel Celestino, do Bahia Notícias.

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