Dilton e Feito

Mantega: China e Estados Unidos causam instabilidade no câmbio

Com a instabilidade, o dólar no Brasil tem superado o valor de R$ 2,40.

A redução do dinamismo da economia da China e a decisão do Federal Reserve – banco central norte-americano (FED) – de fazer nova intervenção na economia dos Estados Unidos são responsáveis pela instabilidade no mercado de câmbio, avalia o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com a instabilidade, o dólar no Brasil tem superado o valor de R$ 2,40. O risco é que este movimento termine trazendo impactos para a inflação. “Estamos em um período de volatilidade provocado pelo tampering, interferência do Fed na redução dos estímulos [na economia dos EUA]. Como estamos nas vésperas de um reunião, que pode resultar na redução dos estímulos que eles estão dando para a economia local, isso causa um pouco de estabilidade no mercado”, disse o ministro. Segundo a Agência Brasil, na última vez que o Fed atuou para reduzir os estímulos retirou da economia norte-americana US$ 10 bilhões. No caso da China, Mantega lembrou que a economia do país deu sinais do que o ministro chamou de “alguma acomodação do crescimento, pouquinho menor”. Segundo ele, esses sinais afetam as moedas dos países emergentes. “Leva a uma desvalorização das moedas em função das commodities [matérias primas]. Quando a China cresce menos, consome menos commodities. E ela é uma grande consumidora de commodities no mundo, minério de ferro, cobre etc. Sendo assim, afeta os mercados”, destacou. A leitura, informou, é que com a queda na economia chinesa, os países passem a exportar menos e faturar menos por exemplo.

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