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O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) apresentou um relatório sobre os bens tombados e com tombamentos provisórios em Feira de Santana ao prefeito Tarcízio Pimenta, no final da manhã desta terça-feira (19). O objetivo é executar melhorias no entorno de alguns bens tombados no município, a exemplo do coreto na praça Bernardino Bahia e da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.
Segundo o diretor geral do Ipac, arquiteto Frederico Mendonça, a versão do relatório será alterada e entregue ao prefeito posteriormente. O relatório foi feito pela arquiteta Eduarlina Amorim, em meados do ano passado, e constitui o sistema de patrimônio. Frederico Mendonça esteve com o prefeito Tarcízio Pimenta na Prefeitura Municipal, juntamente com o secretário de Planejamento, Carlos Brito, e a arquiteta Eduarlina Amorim.
Durante a visita, o prefeito também foi convidado para agregar-se à Associação Baiana de Cidades Históricas. “Queremos um entendimento com o prefeito sobre o patrimônio. A Igreja dos Remédios está cercada pelo comércio e por anúncios de publicidade, que precisam ser regulamentados. O patrimônio é a coisa mais importante e ali há um problema sério”, observou o diretor do Instituto.
Para o prefeito, o quadro mais grave é na praça Bernadino Bahia, visto que há infestação do mercado informal. “É complicado para a gente. Por mais que queira disciplinar este mercado, temos encontrado dificuldades. Na Igreja precisamos disciplinar os estacionamentos e estabelecer horários. Vou olhar estas áreas”, assegurou.
Depois de Salvador, Feira de Santana é o segundo município na Bahia com o maior número de bens tombados, 15 ao todo. Alguns deles são o Paço Municipal Maria Quitéria, Igreja Senhor dos Passos e o painel de Lênio Braga, na Estação Rodoviária.
Informações da Secom