Dilton e Feito

Souto dispara contra PEC dos royalties e afirma que governo ‘vai tirar dinheiro do sertão’

“Não é uma boa notícia para o povo do sertão que está saindo de uma seca prolongada e que precisa de investimentos expressivos”, completou.

Aos poucos o ex-governador Paulo Souto (DEM) volta a comentar assuntos políticos, seja sobre a eleição ou ações dos governos estadual e federal, através do Facebook. Se antes o democrata usava a Fan Page apenas para postar fotos, falar de futebol ou reclamar das condições de estradas baianas, agora o pré-candidato não declarado da oposição ao Palácio de Ondina inicia diversos ataques contra o time do governador Jaques Wagner (PT). Desta vez, Souto bradou contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que autoriza o Executivo a antecipar R$ 400 milhões por ano de royalties do petróleo, até 2016, para cobrir o déficit da Previdência. Em post no Facebook, o ex-governador afirmou que o Estado “vai tirar dinheiro do sertão”. “Os deputados governistas vão ter que aprovar uma Emenda Constitucional e dois Projetos de Lei para consumar o prejuízo que o Governo do Estado quer impor ao sertão da Bahia. A Emenda vai alterar a Constituição que não prevê a utilização dos royalties do petróleo, da energia e da mineração para a Previdência e vai ter que ser mudada. Um Projeto de Lei vai tratar da repartição desses recursos, privilegiando a Previdência e retirando o dinheiro que vai para recursos hídricos, meio ambiente e pesquisa mineral. E por fim um outro Projeto que vai permitir o Estado antecipar o recebimento equivalente a cinco anos dos royalties para a nova aplicação pretendida”, disse Souto, que afirmou ser preciso “coragem” dos deputados da base governista para aprovar as medidas. “Não é uma boa notícia para o povo do sertão que está saindo de uma seca prolongada e que precisa de investimentos expressivos”, completou. No entanto, ao contrário de membros da oposição a Wagner, Souto não reclamou da possibilidade de iniciar mais um mandato no Palácio de Ondina com quase R$ 2 bilhões a menos. Isso, claro, se for candidato e se vencer as eleições. As informações são do Bahia Notícias.

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