Polícia

Kátia Vargas quebra o silêncio: 'Não posso assumir algo que não fiz'

Na carta, Kátia afirma que em momento algum tocou na moto conduzida por Emanuel e que não teria como ter provocado o acidente que matou os irmãos.

Acorda Cidade

A médica Kátia Vargas, acusada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) de ter provocado o acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, em outubro deste ano, enviou, por meio de sua assessoria de comunicação, carta e vídeo com suas primeiras declarações à imprensa nesta sexta-feira (28). 

 
Na carta, Kátia afirma que em momento algum tocou na moto conduzida por Emanuel e que não teria como ter provocado o acidente que matou os irmãos. "Não posso assumir algo que não fiz. Acredito na justiça dos homens e na divina. Se perdemos a fé na justiça, acho que perdemos a fé na vida. A verdade existe e tem que aparecer", diz. 
 
A médica ainda repudia o fato de seus filhos e seu marido terem sido expostos na mídia e as ameaças de morte que sofreram. Porém, afirma saber que a dor da mãe de Emanuel e Emanuelle é maior do que a dela. "É mais trágico pra ela do que pra mim. Apesar do sofrimento, eu estou viva, mas sei que esta dor não tem preço, não tem tamanho, não tem tempo pra passar e não sei se passa", declarou. 
 
O material divulgado ainda incluiu entrevista em áudio. Kátia foi liberada pela Justiça baiana, no dia 16 de dezembro, para responder processo em liberdade. Segundo o advogado Sérgio Habib, que defende a médica, "a situação dela deve ser examinada pelo tribunal do júri, ou seja, deve ir a júri popular". "Ela preenche todos os requisitos para responder em liberdade", afirmou na ocasião. As informações são da Metro1.
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