Feira de Santana

Comerciários estão insatisfeitos com mudança no trânsito da Senhor dos Passos

Gerentes de lojas e comerciários reclamam da redução do movimento dentro dos estabelecimentos comerciais e acreditam que vão ter prejuízos.

Daniela Cardoso e Ney Silva

A mudança feita na avenida Senhor dos Passos pela SMT (Superintendência Municipal de Trânsito), só permitindo o acesso de veículos do transporte regular, como ônibus, táxis e mototáxis, causou insatisfação. Gerentes de lojas e comerciários reclamam da redução do movimento dentro dos estabelecimentos comerciais e acreditam que vão ter prejuízos. 
 

O comerciário Valmir Cerqueira, que trabalha em uma loja de calçados, disse que não aprovou a restrição de veículos na avenida Senhor dos Passos. Segundo ele, o fluxo de carros normal influencia nas vendas e, com a restrição, as lojas ficaram vazias. “Não vendi nada até agora”, protestou. Na opinião dele, a mudança precisa ser repensada. 
 
 

A dona de casa Norma Alencar estava no local da barreira formada pela SMT, no cruzamento da avenida Senhor dos Passos com a rua Carlos Gomes. Ela questionou as vantagens com a restrição de veículos no local. “Eu acho que essa proibição é terrível. A rua está um verdadeiro caos. O prefeito precisa resolver. Eu votei em José Ronaldo, acho um homem competentíssimo, mas precisa colocar pessoas competentes para trabalhar com ele”, afirmou. 
 

O representante comercial Silvio Marinho também estava inconformado com o impedimento da circulação de veículos particulares na Senhor dos Passos e protestou: “Essa mudança é horrível, o trânsito está parado nas imediações. Isso é uma vergonha”, afirmou.  Ele considerou a restrição como uma medida absurda e disse que a secretaria municipal de trânsito deve desfazer, com urgência, a medida. 
 

Gestora de uma loja de eletrodomésticos na Senhor dos Passos,  Jaciara Aguiar confirmou que as lojas ficaram vazias desde as 8h, quando a SMT fez a interrupção da avenida. “Hoje a minha loja está com fluxo de pessoas negativo, ninguém está querendo comprar para sair com o produto nas costas”. 

Ela observa que nessa época do ano as pessoas investem em ter algo novo em casa e que todo mundo quer comprar uma coisa diferente. “A gente está tendo um prejuízo muito grande por conta dessa situação”, salientou.
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