Ney Silva
Feira de Santana
Anel de Contorno: sinalização precária, buracos e falta de iluminação colocam em risco a vida de pedestres
À noite a situação é ainda pior porque não há iluminação, principalmente entre o viaduto da BR-116 Sul em direção ao viaduto do bairro Tomba, trecho que está sendo duplicado.
A avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno) se transformou em um dos locais mais perigosos para pessoas transitarem a pé ou conduzir veículos em Feira de Santana. Em toda a sua extensão há buracos, falta de sinalização e, agora, com as obras da empresa Via-Bahia em alguns trechos, o acostamento ficou muito estreito. À noite a situação é ainda pior porque não há iluminação, principalmente entre o viaduto da BR-116 Sul em direção ao viaduto do bairro Tomba, trecho que está sendo duplicado.
O sofrimento é geral da população, que precisa atravessar a avenida, especialmente nos cruzamentos. Na entrada que dá acesso à rua Artemia Pires encontramos a aposentada Elvira Almeida com um neto e uma neta que foi buscar na escola. Ela esperou quase 15 minutos para atravessar a pista. "Essa travessia é muita perigosa meu senhor. Todo dia tenho que passar por esse local e se não tiver muita atenção posso ser atropelada", afirma.
Nesse local, a equipe do Acorda Cidade observou motoristas fazendo ultrapassagem sobre a pista e outros não respeitam a sinalização. A engenharia de tráfego só colocou sinalização vertical. Pedestres aguardam a colocação de faixas horizontais.
A dona de casa Valdeci dos Santos Silva também reclamou do trânsito no local. Ela sempre vai ao bairro Parque Getúlio Vargas e reclama que os acidentes são constantes na entrada da Rua São Roque. "Quando o sinal abre temos que passar correndo porque as motos vem em alta velocidade", disse.
Próximo ao conjunto Feira X, trecho do Anel de Contorno que vem sendo duplicado, os perigos de acidentes são enormes. O caminhoneiro Carlos Fontes reclama de entulhos no acostamento, o que pode provocar graves acidentes. Além disso, as obras da empresa Via-Bahia estreitaram o acostamento e por conta disso formaram-se ribanceiras (declives) próximo à pista.
Dono de uma loja de equipamentos de rádio comunicação, Joilson Oliveira também
está preocupado com o acostamento, que, segundo ele, pode ceder caso um veículo de grande porte tenha que sair da pista. "O acostamento está muito alto e essa ribanceira é perigosa", afirma. Ele garante que o terreno onde a Via-Bahia está fazendo a duplicação está cedendo e existem riscos de acidentes.
Enquanto as obras do Anel de Contorno não são concluídas, recomenda-se cautela aos pedestres e mais responsabilidade aos motoristas que utilizam essa via.
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