Os trabalhos educativos desenvolvidos pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através de orientações sobre o funcionamento do órgão, proporcionaram redução no índice de trotes. Até o último dia 28, o Samu registrou um total de 61.110 chamados. Destes, 16.086 correspondem ao número de trotes, representando 26% do total. Em 2008, o percentual foi de 35%.
A coordenadora do Samu, Maísa Macedo, observa que em anos anteriores o índice de trotes atingiu 65%. Ela atribui a redução no número de trotes às diversas atividades desenvolvidas, principalmente em escolas de ensino fundamental e médio. “As crianças e adolescentes costumam adotar um tipo de comportamento atípico, fazendo dos trotes uma opção de diversão ou característica da rebeldia”, comenta.
Nas visitas as escolas, explica a coordenadora, “as equipes do Samu mostram como funciona o órgão, enfatizando sempre o nosso principal papel, que é salvar vidas”. Maísa Macedo acrescenta que essa é a forma mais plausível para a conscientização e sensibilização desse público.
Além das atividades de orientação nas escolas, o Samu desenvolve também palestras e orientações em empresas públicas e privadas, durante a Semana de Prevenção a Acidentes de Trabalho, participa das Feiras de Saúde em comunidades e de eventos de urgência e emergência nas universidades.
Como forma de identificar os trotes e evitar que as ambulâncias se desloquem sem necessidade aos locais informados nos falsos chamados, as equipes que trabalham na Central fazem algumas perguntas para saber do que se trata o caso. “Com essa medida, conseguimos as vezes reconhecer que o chamado é um trote, pois quem o faz no momento se contradiz, a partir da seqüência das perguntas”, disse.
Informações da Secom