Professores se reúnem no prédio da secretaria de Educação para cobrar revogação de portaria que aumenta a carga horária

Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana estão reunidos na manhã desta quinta-feira (24) no prédio da Secretaria Municipal de Educação para cobrar uma resposta do município a respeito da revogação da portaria que altera a carga horária dos professores.

De acordo com Marlede Oliveira, uma assembleia estava agendada para esta manhã na sede da APLB, mas como o secretário de Educação Pablo Roberto não deu uma resposta, que estava prevista para ser enviada ontem (23), os professores decidiram ir até a sede da secretaria, de onde afirmaram que só vão sair com uma resposta do secretário.

“Fomos surpreendidos em plena negociação sobre salário, enquadramento, mudança de referência, com a publicação do governo no dia 12 de abril, de uma portaria perversa em que aumenta a carga horária dos professores. Ele fez isso para resolver a falta de professores que tem na rede municipal, mas não é responsabilidade nossa. Desde o início do ano que falei que faltavam 400 professores. Chamaram do concurso 239, então está faltando professores. Eles aumentaram a carga horária para não ter falta de professores, mas a categoria não aceita e daqui a gente não sai enquanto não tiver uma resposta”, afirmou Marlede.

A sindicalista ainda comentou sobre uma liminar que pede a suspensão da paralisação da categoria, mas, conforme Marlede, essa decisão é dos professores. Ela informou que o jurídico já está entrando com um recurso e que a categoria vai recorrer dessa decisão.

“O secretário ficou de nos dar uma resposta na quarta-feira e o que tivemos foi uma liminar do juiz dizendo que o movimento estaria suspenso. Mas a decisão de suspender ou não o movimento é da categoria. Estamos aqui e só sairemos com a resposta da revogação da portaria. Pablo precisa garantir o que promete. Ele disse que na quarta daria um parecer a gente e não cumpriu. Aguardamos ontem o dia todo e não temos respostas”, afirmou.

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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