Flica 2013

Passeio de barco e roteiro religioso são opções de lazer em Cachoeira

Cidade no Recôncavo Baiano recebe festa literária neste mês de outubro. Além da Flica, visitantes podem aproveitar patrimônio natural e histórico.

Acorda Cidade
 
Monumento Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, fica às margens do rio Paraguaçu. O município está distante cerca de 110 km de Salvador e recebe, pelo terceiro ano consecutivo, a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento tem entrada gratuita e será realizado no Conjunto do Carmo, entre 23 e 27 de outubro.
 
Com cerca de 33 mil habitantes, Cachoeira é uma cidade quente, tranquila, tem pontos movimentados, como a feira e o mercado municipal, e traz um clima universitário por abrigar a sede da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). As manifestações culturais também são um ponto forte da cidade. As festas da Boa Morte, de Nossa Senhora D' Ajuda, e o São João, estão entre os eventos mais conhecidos.
 
Além da programação oficial da Flica, o visitante que for participar do evento tem diversas opções de passeios, como conhecer as igrejas e outros pontos turísticos da cidade. Uma das alternativas mais procuradas é o passeio de barco pelo rio Paraguaçu.
 
É só chegar no porto de Cachoeira que logo um morador indica quem faz os passeios. Durante uma visita à cidade, o G1 encontrou Admar Silva, mais conhecido na região como "Bin". Ele é dono de dois barcos que usa para fazer os passeios com turistas. Segundo Bin, há três opções de trajeto. "Tem o passeio para o Engenho da Vitória, que é a ruína de um engenho; tem a ida a São Francisco do Paraguaçu, onde tem um convento franciscano antigo, que está fechado, e fica em cima da água. E tem o Coqueiro, que é um lugar onde são vendidas cerâmicas. A pessoa vai lá ver e comprar tachos, panelas de barro e outras coisas de cerâmica", explica.
 
Os passeios de barco duram entre 40 minutos e uma hora, a depender do local, e custam, também a depender do destino, de R$ 100 a R$ 250 para 4 pessoas. "O valor pode ser negociado", avisa Bin.
 
Cachoeira é vizinha de São Félix. Uma ponte sobre o rio Paraguaçu divide os dois municípios. Em São Félix, uma boa opção é conhecer o Centro Cultural Dannemann, que é ligado a uma fábrica de charutos da região. A entrada é gratuita.
 
Outros pontos turísticos

A tradição religiosa do povo de Cachoeira é bem conhecida e as igrejas da cidade podem ser visitadas. Dentre elas, as mais conhecidas são a Igreja D’Ajuda, a Igreja da Matriz (Nossa Senhora do Rosário), o Conjunto do Carmo, Igreja do Rosarinho, Igreja Nossa Senhora do Monte, Convento Santo Antônio do Paraguaçu ( São Francisco do Paraguaçu), Santuário de Frei Galvão (Igreja de Belém), além da Irmandade da Boa Morte e dos terreiros de candomblé, que são bem tradicionais também.

No distrito de Belém, há um local chamado banheiro de Belém, onde águas formam um riacho entre as pedras do local, e os moradores e visitantes aproveitam para tomar banho. Tem também a Cachoeira da Levada, conhecida como “Poço da Mãe d’Água”, a Cachoeira do Japonês, a Cachoeira do Saco e a Cachoeira da Murutuba.

Quem quiser conhecer um pouco mais de Cachoeira pode visitar a Casa de Ana Nery, a Casa de Câmara e Cadeia, o Museu do IPHAN, o Museu da Casa de Câmara e Cadeia, Centro Histórico, Casa do Samba de Dona Dalva  e a sede da Esmola Cantada e outros grupos de samba de roda, as fábricas de charutos e cigarrilhas, Casa Paulo Dias Adorno, a Fundação e o Museu Hansen e o Instituto Mauá. As informações são do G1.
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