O falecimento do Papa Francisco, ocorrido na manhã do dia 21 de abril, causou comoção em todo o mundo e deixou um impacto profundo na Igreja Católica. Em Feira de Santana, o pároco da Catedral Metropolitana de Sant’Ana, padre Paulo Tarso, expressou seu pesar e destacou o legado marcante do pontífice argentino, que liderou a Igreja com coragem, sensibilidade e espírito reformador. “Recebemos essa notícia logo cedo, e foi um grande impacto para a Igreja e para o mundo inteiro”, disse o sacerdote.
Para ele, o Papa Francisco foi mais do que um líder religioso: foi uma voz global em defesa dos marginalizados, da paz e do meio ambiente.
Conhecido por seu perfil reformador, o Papa Francisco promoveu mudanças significativas na estrutura administrativa da Igreja, em especial na Cúria Romana, buscando maior transparência e eficiência. Segundo Pe. Paulo, essas ações refletiam seu desejo de construir uma Igreja mais próxima das pessoas.
“Ele sempre foi muito aberto ao diálogo, um fiel defensor do ecumenismo e do diálogo inter-religioso”, acrescentou.
O compromisso com os pobres e excluídos também foi uma marca forte do seu pontificado. Francisco destacou a importância de uma “Igreja em saída”, voltada para os necessitados e atuante na promoção da justiça social.
“Ele era sensível à dor dos mais carentes e fez questão de enfatizar o papel da compaixão na missão da Igreja”, destacou o pároco.
Outro ponto ressaltado foi o engajamento do Papa em favor da paz e dos direitos dos migrantes. Desde os primeiros momentos de seu pontificado, Francisco se mostrou solidário com os refugiados, visitando a ilha italiana de Lampedusa e pedindo aos líderes mundiais maior acolhimento e compaixão com aqueles que fogem de guerras e perseguições. “Era visível a tristeza no seu semblante diante das guerras e das feridas da humanidade”, comentou o pároco.
O Papa Francisco também deixou uma grande marca na questão ambiental. Sua encíclica Laudato Si, lançada em 2015, trouxe uma reflexão profunda sobre a crise climática e a responsabilidade coletiva pelo cuidado com a criação. O documento teve ampla repercussão e influenciou discussões ambientais em escala global.
“Ao longo de seu pontificado, Francisco falou para a Igreja, mas também para o mundo. Ele deixa um legado grandioso, uma liderança respeitada por quase todas as lideranças globais”, afirmou o padre. “Sentiremos sua falta, mas seguimos com a esperança na ressurreição e na missão de Jesus. O legado de Francisco continuará a inspirar gerações”, concluiu.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade
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