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Grafite, pintura ao ar livre, xilogravuras, exposições, teatro, música, dança e artesanato foram algumas das atividades que marcaram o maior evento cultural, em relação à diversidade, de Feira de Santana e região. Este ano, o Aberto comemorou os 18 anos do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Um público variado prestigiou a programação do evento que aconteceu, concomitantemente, em diversos pontos da cidade: estações de transbordo, terminal rodoviário, CDL, Praça Monsenhor Renato Galvão e Cuca.
Para a estudante Poliana Jéssica, o Aberto é uma forma de valorizar a cultura local. “Neste evento temos a oportunidade de conhecer o que é produzido culturalmente aqui em nossa região. Prestigiar o Aberto significa valorizar os artistas da terra e também adquirir conhecimentos culturais. A Uefs cumpre seu papel quando fomenta a cultura, por meio de iniciativas como o Aberto e o Bando Anunciador”, considerou.
Do outro lado, estão os artistas. O Aberto possibilita a eles a exibição de obras, dos seus dons. Este ano, por exemplo, o evento foi a culminância do Projeto “Alternativas possíveis de geração de trabalho e renda e preservação da cultura popular de São Vicente”, desenvolvido no distrito de Tiquaruçu, com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado.
Durante todo o dia, a equipe do Projeto comercializou peças de artesanato, produzidas por eles. “Sem dúvida, esta é uma oportunidade única para a comunidade de Tiquaruçú. Trouxemos os produtos das oficinas e hoje, todo esse processo tem um resultado com a contemplação do público de Feira de Santana”, explicou Mônica Silva, arte-educadora e monitora do Projeto.
De acordo com a comissão organizadora do evento, um fato que chamou atenção foi a grande demanda de pessoas da comunidade que quiseram aproveitar o espaço do Aberto para mostrar seus talentos. “Nesta edição tivemos muitas inscrições e isso é algo importante. Percebo que cada ano avançamos em termos de propostas. Em relação às intervenções externas e à promoção de interação, tivemos um retorno muito bom do público que prestigiou a programação”, avaliou Celismara Gomes, diretora do Cuca.
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