Lixão e esgoto a céu aberto, queimadas ilegais e bancos abandonados; confira reclamações da população feirense

Uma situação vem preocupando moradores no final de linha do bairro Conceição 2, Rua Gameleira. O descarte irregular de lixo tomou proporções tão grandes que tornou o local um lixão a céu aberto.

Essa situação passou a ser um risco à saúde pública, pois, além do ambiente estar propício ao aparecimento de roedores, insetos e animais peçonhentos, outros vetores de doenças também estão suscetíveis a surgir.

Além disso, o local virou alvo de queimadas ilegais. Pessoas têm ateado fogo em lixo acumulado, provocando uma fumaça tóxica, mau cheiro e riscos à saúde de quem vive nas redondezas, principalmente de crianças, idosos e de pessoas com problemas respiratórios.

“Sempre que tem muito material, alguém passa e coloca fogo. A nossa luta é que a prefeitura tome uma providência com esse local, até porque esse terreno pertence a eles”, conta o morador.

O cenário de acúmulo de lixo também afeta os moradores da Rua Santa Bárbara, popularmente conhecida como Rua Oliveira dos Brejinhos, no bairro Mangabeira. A rua não tem pavimentação, o que dificulta o trânsito dos motoristas e ciclistas. “Tem parte que nem de moto dá mais pra passar”, relata Elizabeth, moradora da região.

A estrada de Jaguara, distrito de Feira de Santana, encontra-se com bastante lixo acumulado, incluindo embalagens de produtos, aparelhos eletrônicos, resquícios de alimentos e amontoados de terra.

“Essa situação está muito horrível. Cada dia eles vão jogando mais lixo, e ali nem existia isso, agora está essa vergonha. É lixo, bicho morto… a gente não consegue passar de tanto fedor. O lixo todo no meio da rua.”, compartilha Leda, moradora do distrito.

No bairro Conceição, a Rua Garanhuns sofre com a falta de cuidados e vem incomodando os moradores, pois apresenta muitos buracos, vegetação crescendo sem manutenção e mau cheiro. Isso compromete a segurança dos pedestres, que acabam se sujeitando a caminhar no meio da via, além da sensação de insegurança referente à área tomada por mato, pois podem surgir transmissores de doenças.

O centro da cidade não escapou das reclamações. A Praça da Matriz, ao lado da Catedral Metropolitana de Sant’Ana, está com muitos bancos deteriorados, impedindo que as pessoas possam se sentar. O local, que deveria ser um espaço de lazer, distração e um ambiente para realizar eventos comunitários, encontra-se sem a devida manutenção.

Reportagem escrita pela estagiária de jornalismo Beatriz Rosado sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves

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