Dos gramados para os palcos: Anderson Talisca se destaca como 'Spark' em “Neurose”

Conhecido por sua habilidade nos gramados, Anderson Talisca, de Feira de Santana, agora faz parte também no cenário musical como Spark. O rapper lança, à meia-noite desta quarta-feira (19), o single “Neurose”, nova faixa revelada de seu novo álbum. A música chega a todas as plataformas de streaming acompanhada de um videoclipe, que será disponibilizado às 19h do mesmo dia.

Apesar da carreira consolidada no futebol, atualmente no Fenerbahçe, Spark nunca tratou a música como um simples hobby. Para ele, o rap é mais do que uma paixão – é uma missão de vida. Com “Neurose”, ele reafirma seu compromisso com a cena musical e promete surpreender os fãs dentro e fora dos campos. Antes disso, em janeiro, Spark lançou “Toma”, um feat com BIN.

“Independentemente do nome que eu uso, sou sempre a mesma pessoa. Não estou criando um personagem, apenas expressando tudo aquilo que amo e sempre sonhei em fazer”, afirma o rapper.

Escrita por Rafael Porrada (que já colaborou com Wesley Safadão), SABOYA, WHITE, Robert Beats e Anezzi (Filipe Ret), a letra retrata um estilo de vida sob a ótica do sucesso e da autoconfiança. Com sonoridade marcado pelas batidas do trap, a letra explora temas como ambição, prazeres momentâneos, relações superficiais e a busca por status – e as consequências desse estilo de vida.

A narrativa de “Neurose” também carrega um tom de ostentação e poder, contrastando com dilemas internos e uma mentalidade fria diante das experiências vividas.

“Essa música tem uma vibe muito de rua, sabe? Ela carrega essa energia autêntica, bem das ruas. A gente passa por muitos pensamentos, e essa canção traz essa sensação de liberdade, de ir atrás do que é melhor para a gente. É uma composição com muita força e atitude”, garante Spark.

Apesar da ostentação e do luxo presentes na letra, a música também revela um lado mais introspectivo, expondo os dilemas vividos pelos artistas. “Na música, exponho a luta interna de um artista diante da dificuldade de confiar em alguém. Mostro um lado sombrio e solitário da jornada artística—um peso invisível que muitos não percebem, mas que se esconde por trás dos holofotes e da admiração dos fãs”, conta Annezi.