Destinado a presos provisórios, a expectativa era que o local oferecesse mais 104 vagas ao sistema prisional baiano. No entanto, a falta de profissionais do sistema carcerário de Feira de Santana tem adiado a utilização do espaço, além de prejudicar a segurança da primeira etapa do presídio regional em funcionamento.
Procurado pela reportagem do Acorda Cidade, o Diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, Edmundo Memeri, confirmou a informação e acrescentou que além da falta de profissionais, o mini-presídio não possui ligação de água e luz, inviabilizando a sua inauguração.
O líder do sindicato afirma, também, que um só agente está tomando conta de 300 presos. Quando, na verdade, deveria haver pelo menos dez homens em cada pavilhão, segundo a Organização das Nações Unidas.
“O mini-presídio já está pronto e não funciona. Vem a segunda etapa do presídio e não tem funcionário. Hoje a carência é de 200 agentes. Pode haver uma evasão, um preso querer fugir, como houve em um domingo um preso que lutou com um agente e evadiu-se. O presídio é uma bomba prestes a explodir”, salientou Edson das Virgens.
Ainda segundo ele, o governo prometeu abrir um concurso público para suprir a demanda, mas até o momento nada foi feito. "Se querem ver funcionar o sistema carcerário de Feira de Santana é preciso que abra concurso para todas as áreas, sobretudo para agente penitenciário", acrescentou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.