Feira de Santana

Sindicalistas avaliam dia de Paralisação Nacional em Feira de Santana

Apesar da orientação de paralisar os serviços, algumas lojas no centro comercial e algumas agências bancárias funcionaram normalmente.

Daniela Cardoso
 
Diversas centrais sindicais participaram nesta sexta-feira (30) da Paralisação Nacional em Feira de Santana. Apesar da orientação de paralisar os serviços, algumas lojas no centro comercial e algumas agências bancárias funcionaram normalmente. 
 
Sandra Falcão, do Sindicato dos Bancários, avaliou o movimento como positivo, mesmo com a abertura de algumas agências. De acordo com ela, não houve uma determinação para que os bancários aderissem à manifestação, e sim uma orientação. 
 
“Nós já imaginávamos que eles poderiam não seguir a orientação devido à ganância dos banqueiros, mas na minha avaliação o movimento está ganhando corpo. Os ônibus não rodaram e as pessoas não vieram ao centro comercial”, afirmou.
 
O presidente da APLB-Feira, Germano Barreto, também fez uma boa avaliação da paralisação. Ele disse que o povo brasileiro, que tinha perdido a tradição de lutar, está reconquistando essa característica. 


 

“Essa reconquista vem aos poucos. O melhor resultado não é a curto prazo, e sim a médio e longo. O povo vai aprendendo. Tivemos hoje quase 10 entidades sindicais participando do movimento, todos falaram, desabafaram e mostraram que o governo atual deve buscar o diálogo”, finalizou.
 
Entre os itens da pauta de reivindicação nacional estão: fim do projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização; fim do fator previdenciário; jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária; reforma política; democratização dos meios de comunicação; fim dos leilões do petróleo; mais investimentos em saúde e educação; transporte público de qualidade e mobilidade urbana. 
 
Já os itens da pauta local são: passe livre; combate à seca; CPI dos transportes; Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano construído democraticamente, redução da taxa de iluminação pública; contra as terceirizações e em defesa do Hospital da Criança. 
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade