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As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com o Dieese, Seade e Setre, mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador (RMS) diminuiu pelo terceiro mês consecutivo, passando de 19,1% da População Economicamente Ativa (PEA) para os atuais 18,7%.
Em julho, o contingente de desempregados foi estimado em 345 mil pessoas, 3 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado deveu-se ao crescimento do número de postos de trabalho (25 mil), valor superior ao do aumento de pessoas na PEA (22 mil). No período, o contingente de ocupados cresceu 1,7%, passando de 1.474 mil pessoas, em junho, para 1.499, em julho.
Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve crescimento em serviços (24 mil ou 2,7%) e, em menor escala, na indústria de transformação (1 mil ou 0,8%). Houve decréscimo no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2 mil ou -0,7%), enquanto a construção permaneceu estável.
De acordo com o tipo de inserção ocupacional, o contingente de trabalhadores assalariados ficou relativamente estável em relação ao mês anterior (-2 mil ou -0,2%). O número de ocupados decresceu no setor privado (-7 mil ou -0,8%) e cresceu no setor público (5 mil ou 3,6%).
No setor privado, verificou-se declínio do contingente de trabalhadores com carteira assinada (-14 mil ou -1,9%), enquanto o dos sem carteira assinada cresceu (7 mil ou 6,2%). Registrou-se aumento no número de trabalhadores autônomos (9 mil ou 2,9%) e no de domésticos (5 mil ou 4%).
No agregado outras posições ocupacionais, que inclui os empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, entre outros, houve intenso crescimento (13 mil ou 27,7%).
No mês de junho, o rendimento médio real cresceu tanto para os ocupados (3,7%) quanto para os assalariados (3,8%). Com estes resultados, os valores dos rendimentos médios reais foram estimados em R$ 1.135, para os ocupados, e em R$ 1.246, para os assalariados.
Comportamento em 12 meses
Em relação a julho de 2012, a taxa de desemprego total aumentou, ao passar de 17,8% para os atuais 18,7% da PEA. O aumento da taxa de desemprego total deveu-se à elevação da taxa de desemprego aberto, de 12,4% para 13,4%, dado que a taxa de desemprego oculto passou de 5,5% para 5,4%.
No mesmo período, o contingente de desempregados aumentou em 17 mil pessoas, devido à redução no contingente de ocupados (15 mil), concomitante à relativa estabilidade da PEA (+2 mil pessoas). A taxa de participação diminuiu de 59,9% para os atuais 58,9%.
Nos últimos 12 meses, o número de ocupados caiu em 1,0%, passando de 1.514 mil pessoas para 1.499 mil. Entre os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional evoluiu positivamente no setor de serviços (11 mil ou 1,2%), decresceu no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-20 mil ou -6,9%) e na construção (-8 mil ou -5,4%), enquanto ficou estabilizado na indústria de transformação.
Conforme a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado diminuiu (-25 mil ou -2,5%), devido ao declínio nos contingentes do setor público (-8 mil ou -5,3%) e do setor privado (-17 mil ou -2%). No setor privado, registrou-se decréscimo no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (-14 mil ou -1,9%) e no de sem carteira assinada (-3 mil ou -2,4%).
Houve acréscimo no número de trabalhadores autônomos (6 mil ou 1,9%) e no agregado outras posições ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (5 mil ou 9,1%). O número de trabalhadores domésticos oscilou negativamente (-1 mil ou -0,8%). Na comparação com junho de 2012, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (4,3%) e para os assalariados (4,8%).
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