Feira de Santana

Servidores da Uefs paralisam atividades por uma semana

Na manhã desta segunda-feira, os servidores se mobilizam em frente à Uefs e realizam a Feira do Cacareco.

Andrea Trindade
 
Os servidores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) paralisam as atividades nesta semana por melhores condições de trabalho e salário.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º grau do Estado da Bahia (Sintest), a paralisação inicia na manhã desta segunda-feira (26) e prossegue até o meio-dia de sexta-feira (30). Segundo a presidente do órgão, Rita Suzart, esta é uma mobilização das quatro universidades estaduais da Bahia: Uefs, Uneb, Uesc e Uesb.

Juntas, as quatro instituições de ensino buscam, além da regulamentação do Plano de Cargos e Salários, a revitalização dos cursos e da pesquisa.

 
Na manhã desta segunda-feira, os servidores se mobilizam em frente à Uefs e realizam a Feira do Cacareco. Já pela tarde, eles estarão em frente ao auditório central onde farão ginástica laboral e massagem.
O reitor da Universidade, José Carlos Barreto, disse que acompanha com apreensão as mobilizações dos servidores, por desconhecer o rumo que elas podem tomar na instituição. “Todos os reitores têm acompanhado parte dessa negociação no que diz respeito ao andamento da regulamentação da lei, que infelizmente é muito lento, e nós não estamos vendo ainda o horizonte de quando é que essa lei vai ser regulamentada”, afirmou.
 
José Carlos informou ainda que a Saeb enviou aos servidores e aos reitores a proposta discutida na PGE, mas que, segundo ele, ainda não atende a todas as reivindicações dos técnicos feitas em reuniões com os reitores.
 
“Portanto, eu espero que uma nova rodada seja marcada para que tenhamos avanço nessa situação”, disse José Carlos Barreto, acrescentando que amanhã ele estará presente na sessão especial dos técnicos das universidades, na Assembleia Legislativa da Bahia.
 
 
Reivindicações

A categoria reivindica, dentre outros direitos, o pagamento da URV, revogação da Lei 7.176/97, que retira a autonomia administrativa e financeira das universidades estaduais da Bahia; destinação de 7% da RLI (Receita Líquida de Impostos) para as Universidades; pagamento, retroativo a janeiro de 2013, dos 3,84%; revisão do enquadramento inicial; liberação de processos de Insalubridade e Periculosidade; inclusão dos Auxiliares Administrativos e Técnico-Administrativos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários vigente e regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários instituído pela Lei 11.375/2009 em substituição à Lei 8.889/2000.


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