O Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda (CSE), localizado na Rua Prof. Geminiano Costa, no centro de Feira de Santana, está em estado de abandono.
Próximo ao antigo Feira Tênis Clube, o prédio apresenta graves problemas estruturais, como paredes rachadas e descascando, além de equipamentos enferrujados e armários quebrados.
A produção do Acorda Cidade recebeu denúncias sobre o estado da unidade e esteve no centro para conferir de perto a situação. Uma profissional que atua na unidade relatou as dificuldades enfrentadas diariamente por conta da estrutura precária em que o local se encontra.
“Estamos trabalhando em condições precárias. Eu acho que aqui é um dos piores setores, porque lida com tuberculose e precisa de uma atenção melhor da gestão, no sentido das fichas, informatizar as fichas. Tem alguns armários inservíveis, porque são fichas muito antigas”, relatou uma servidora, que preferiu não se identificar.
Trabalhando há três anos na unidade, ela nunca viu o prédio passar por manutenção ou reforma. Os arquivos estão velhos, enferrujados e pesados, correndo o risco, inclusive, de machucar os funcionários.
“A gente pode abrir e o arquivo cair no nosso pé. Precisam ser substituídos. Não oferece segurança, porque você abre e fecha os armários. Uma questão do mobiliário mesmo em si, mesa, cadeira, até mesmo para o conforto e o atendimento ser melhor para o usuário.”
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Os problemas estruturais afetam diretamente o conforto dos pacientes, que muitas vezes aguardam atendimento ao ar livre, expostos ao sol.
“De manhã, eles ficam sentados lá fora, naquele banco lá. E à tarde, que dá sol? Então, para eles fica difícil”, disse a funcionária. Apesar das dificuldades, os profissionais garantem que se esforçam para oferecer um atendimento humanizado. “Não do atendimento, a gente trabalha com amor. Exatamente. Mas a questão do conforto em si (fica a desejar)”, afirmou.
Segundo a funcionária, o prédio pertence ao Estado, mas sua manutenção é de responsabilidade do município. O Acorda Cidade entrou em contato com a prefeitura e aguarda retorno sobre o caso.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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