Educação

Em assembleia, presidente da APLB diz que não vai aceitar alterações na carga horária dos professores

Assembleia foi realizada na tarde desta sexta-feira (14), na sede da APLB.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na tarde desta sexta-feira (14), foi realizada na sede da APLB Sindicato de Feira de Santana uma assembleia entre os professores da rede municipal. Segundo a presidente do sindicato, Marlede Oliveira, uma das pautas do encontro foi apresentar os desdobramentos das negociações com o governo. A categoria compareceu em peso para acompanhar a sessão.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

No último dia 14 de janeiro, a APLB realizou uma reunião com o Secretário de Educação e vice-prefeito de Feira, Pablo Roberto, para discutir as demandas da categoria para este ano de 2025, que foram apresentadas ao gestor ainda durante a campanha das eleições de 2024.

“Temos cobrado a resposta sobre vários itens, como o pagamento da gratificação de 20% que o governo cortou em janeiro. Está devendo, tem que pagar. As 20 horas, que disse que não ia pagar este mês, ele já se posicionou que vai pagar. O reajuste de 6,27% no piso salarial este ano para o professor, que começa em R$ 4.867 e outros pontos importantes, como o enquadramento dos professores, reserva de carga horária, que isso é importante a gente frisar.”

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Conforme a presidente, o sindicato recebeu a informação de que o governo municipal está realizando um estudo para alterar a carga horária dos professores. Ela explicou como a medida pode afetar a qualidade do ensino. 

“Tirar o tempo de reserva da carga horária que hoje é de 14h, o professor trabalhar 26h em sala de aula para os alunos e ter mais tempo com os alunos, e menos tempo para estudo e outras coisas que o professor faz que são dessa reserva interna. Isso é grave, a categoria não aceita”, declarou em entrevista ao Acorda Cidade. 

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Além dessas pautas, foram discutidos o Termo de Ajuste de Conduta para o pagamento dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), que foi assinado pelo Ministério Público e a Prefeitura na última segunda-feira (10). 

“A categoria aprovou que não aceita isso que o governo fez, sozinho, sentar com o Ministério Público sem a APLB. Então, a APLB tem que estar presente nesse assentamento para discutir a divisão do precatório do Fundef, porque quem representa trabalhadores de Feira de Santana se chama APLB Sindicato. Temos decisão judicial da Justiça do Trabalho e temos também o documento da Justiça Federal quando diz que o TAC é para ser feito com a APLB Sindicato”.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Nesta manhã, representantes da categoria estiveram com o secretário de Educação e conseguiram firmar um acordo para a realização de um novo encontro entre a próxima segunda e terça para dialogar sobre essas pautas. 

Na próxima quarta (19), às 9h, uma nova assembleia será convocada para que os professores possam discutir os encaminhamentos dessa reunião com Pablo Roberto.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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