Renda familiar influencia no acesso à educação

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foto: SXCSegundo um relatório do Movimento Todos pela Educação, divulgado nesta quarta-feira (9), a renda familiar tem influência direta no acesso da criança à escola. No ano passado, cerca de 90% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos estavam na escola do Brasil. Entretanto, esse número é menor nas famílias de baixa renda. Entre aquelas que se declaram sem rendimento, ou seja, que sobrevivem de serviços temporários ou doações, a taxa de atendimento é de 81%. Já entre as famílias com renda mensal de cinco salários mínimos ou mais, 97% da população nessa faixa etária frequentam a escola.

A entidade monitora indicadores educacionais de acesso e qualidade a partir de cinco metas que devem ser atingidas até o bicentenário da Independência, em 2022: ampliação e melhoria da gestão dos investimentos em educação, garantia de que todas as crianças e jovens estejam na escola, sejam alfabetizados até os oito anos, aprendam o que é adequado para a sua série e concluam cada etapa do ensino na idade correta.

O relatório analisa a taxa de atendimento da população de quatro a 17 anos, além dos percentuais de conclusão do ensino fundamental e médio entre os jovens. Segundo o relatório, o país não conseguiu atingir a meta de acesso para 2008 que previa que 91,9% da população nessa faixa etária estivesse na escola. O percentual verificado foi de 90,4%.

Para 2022, a meta é chegar a 98%. Entre os estados, só a Bahia conseguiu superar a meta estabelecida para o ano passado, atingindo o percentual de 92,5% de crianças e jovens na escola.

(Informações da Agência Brasil)

 

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