Foi realizada na manhã desta segunda-feira (13) a reunião do Conselho Municipal de Transportes para debater o preço da tarifa do transporte coletivo de Feira de Santana. Na reunião ficou definido que o novo valor da passagem será de R$ 5,15, com um reajuste de 40 centavos. Para quem paga em espécie, o valor da passagem fica por R$ 5,50.
No caso dos estudantes, o aumento foi menor, de 15 centavos, saindo de R$ 2,35 para R$ 2,50. Idosos e pessoas com deficiência continuam com a tarifa zero. Alguns distritos de Feira de Santana, como Tiquaruçu, Bonfim de Feira e Jaguara, passam a pagar R$ 6,30 pela passagem.
O secretário municipal de Mobilidade Urbana Sérgio Carneiro, explicou em entrevista ao Acorda Cidade, o que é e como funciona o subsídio. Confira aqui.
Sérgio Carneiro explicou que o reajuste é para cobrir custos como o aumento do diesel, o aumento do salário dos rodoviários, que, segundo ele, é maior que o salário-mínimo, além de outras despesas.
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O secretário explicou que conforme esses aumentos, é feita um cálculo, que resultou num índice de 8,57% aplicado na tarifa de R$ 4,75. Com isso, a passagem aumentou para R$ 5,16 e foi arredondada para R$ 5,15.
“Estamos discutindo a manutenção do sistema, em que o usuário que tem acesso a esse sistema. Ele paga para usar, mas como a tarifa real fica muito alta, o poder público entra ajudando. Ficamos um ano meio sem aumento, pois o último reajuste entrou em vigor em agosto de 2023”, afirmou.
Sérgio Carneiro afirmou ainda que a nova tarifa entrará em vigor após o prefeito José Ronaldo de Carvalho publicar o decreto.
Protesto
O Diretório Central de Estudantes (DCE-Uefs), que participou da reunião do Conselho, fez um protesto após a aprovação da nova tarifa. “A gente votou na reunião contra o reajuste e fez uma proposta para a revisão, dentro da tarifa que já era proposta. Fomos o único que votou contrário”, afirmou Isabele Silva.
Antony Araújo, que também faz parte do diretório, disse que a forma que é composto o Conselho, beneficia os interesses da prefeitura e os interesses dos empresários das empresas de transporte.
“Isso dificulta que a gente consiga aprovar qualquer coisa. A gente entende que o formato desse conselho precisa ser revisado para que a gente tenha maior representação da população que é quem realmente necessita do transporte. Hoje a passagem de Feira fica maior que a passagem de São Paulo, isso é um absurdo”, protestou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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