O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari não usará a Itália da semifinal da Copa das Confederações como exemplo para bater a Espanha na final da Copa das Confederações neste domingo.
Nenhum time resistiu tanto à Espanha nesta Copa das Confederações como a Itália. A derrota nos pênaltis mostrou que a seleção de Cesare Prandelli poderia ter surpreendido os campeões do mundo e da Europa, mas Luiz Felipe Scolari descarta qualquer possibilidade de usar a tática italiana naquela partida para parar a Espanha.
“Te pergunto agora: imagina se eu boto três zagueiros amanhã. Sou crucificado por 180 jornalistas que estão aqui. Aquilo lá é uma forma de jogar que é típica da Itália, nós não podemos de um dia do outro adotar essa formação”, disse o técnico Luiz Felipe Scolari na véspera da decisão na sala de coletivas do estádio do Maracanã.
A Itália de Prandelli jogou com três zagueiros, teve atacantes velozes pelos dois lados do campo e usou as costas dos laterais espanhóis Arbeloa e Alba para pressionar os espanhóis. Os italianos tiveram as melhores chances do jogo, mas não conseguiu marcar graças a uma ótima atuação de Iker Casillas.
Felipão é partidário do “em time que está ganhando não se mexe”. Vai com os mesmo titulares da partida da estreia para a final. As quatro vitórias contra Japão, México, Itália e Uruguai são as inspirações do treinador para seguir com suas crenças.
“Temos de manter a formação dos jogos de agora, contra a Inglaterra e França nos amistosos. Se você não gosta, paciência, eu gostei de todos que entraram. Eles estão fazendo o que pedimos e sabem que estão enfrentando uma equipe boa. Mas temos de concentrar no que nós podemos fazer”, disse Felipão.
O Brasil enfrenta a Espanha com Julio Cesar; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Neymar, Hulk e Fred. As informações são do IG