O processo de acompanhamento do autismo deve passar por uma organização científica no conjunto que envolve profissionais de saúde, a família e a escola. A proposta é defendia pelo neuropediatra Paulo Varjão e pelo médico e psicólogo João Gama dos Reis Junior, que fez parte da reforma psiquiátrica em Feira de Santana.
Os dois defenderam a proposta durante um evento de planejamento de ações e atendimento para 2025 do Núcleo de Pediatria da Unimed Baía de Todos os Santos, sediada em Feira de Santana. O planejamento foi apresentado pela gerente de Provimento à Saúde da cooperativa, enfermeira Lívia Soares, e pela psicóloga Elísia Miranda.
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O neuropediatra Paulo Varjão considera a sugestão como complexa, porém possível de ser praticada, e que vai facilitar a inserção do autista na sociedade. “Já existe essa participação de terapeutas, família e escola em prol do autista. Mas é preciso organizar esse processo para que ele seja mais bem sucedido”, afirma.
“Todos juntos com o mesmo propósito: fazer com que o autista desenvolva e tenha participação mais efetiva, mais típica na sociedade”, acrescenta.
“Seguindo o modelo da reforma psiquiátrica, deve haver a terapia e a inclusão, tentando socializar e dar uma independência maior ao autista”, completa o médico João Gama Junior.
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